terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Vida: nossa empresa privada


Porque não tratamos nossa vida como uma empresa? Como a maior empresa do mundo? Assim como uma empresa, nossa vida deve ter missão, visão, objetivos, metas, crises e até falência.
Assim como o dono de uma empresa, você – dono da sua vida, pode evitar com que ela vá a falência. E evitar que ela vá a falência é ser feliz, é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vitima, de se mostrar vitima, deixar as lamentações de lado e seguir o caminho.
É agradecer todo dia, o fato de estar vivo e pode correr atrás do que deseja, poder dar um abraço, um beijo, ver e dar um sorriso... Porque ter medo dos próprios sentimentos? Os sentimentos bons ou ruins fazem parte de você, basta saber como guarda-los e como trabalha-los.
Pedras no caminho? Obstáculos? Pra que ficar pensando nisso, não é muito mais fácil guardar todas essa pedras e um dia construir um Castelo?
O que se pode fazer quando tudo aquilo se deseja parece está distante de nossas possibilidades? Como conviver com essa falta que amargura o coração de quem se sabe carente, sente os desejos e é obrigado a aceitar a impossibilidade de concretizá-los? Cada um tem que responder para si mesmo... Nós, humanos, temos o péssimo hábito de nunca estarmos contentes com o que somos ou com o que construímos. Qualquer realização tem q ser vista como importante e considerada válida, se é uma realização é porque se esforçou para isso.
Entretanto, esse comportamento é reflexo da adequação a que nos submetemos para parecermos normais, no fundo não valorizamos tanto assim nossas realizações e conquistas. Aquele egocentrismo infantil, aquela analise do mundo e dos outros continua acontecendo a partir de nossos umbigos. Pouco nos interessa saber do outro, queremos mais é vê o nosso lado. Não, não somos felizes! Felizes são eles que têm isso, possuem aquilo, podem comprar o que quiserem e a esta hora estão passeando de lancha.
Achamos que as coisas são o que são por serem. Que tudo já foi determinado e que essa determinação imposta é correta, sacra e deve ser aceita sem questionamentos para não prejudicar o equilíbrio das coisas. Mas, de qual equilíbrio estamos falando? Deste que mantêm alguns poucos tão felizes e realizados e remete outros ao mais profundo vazio? Esse equilíbrio que prega o amor entre os homens, a fraternidade, e que diz sermos todos iguais perante a Deus? Mas como, se Deus nem neste mundo reside? Se Deus criou mesmo esse mundo e tudo que há nele por que então deliberou sua administração aos homens se sabe que os homens são egoístas e não medem esforços nem respeitam o próprio Deus quando se trata de alcançar seus objetivos? Por que Deus não ficou, ele mesmo aqui, na sua criação a administrá-la, a indicar o caminho correto que os homens deveriam seguir?
A felicidade não precisa ser um objetivo distante, mas pode ser fruto do próprio processo. E quando conseguirmos realmente VIVER esse processo, acordando felizes por mais um dia que se faz presente - por podermos trabalhar (entendendo o porquê da escolha pelo trabalho), estudar, aprender, sorrir e viver - não haverá mais preocupação, pois não haverá mais um futuro distante. Viveremos o processo, viveremos o instante, viveremos a própria felicidade. Esta, por sua vez, deixará de representar um mero ideal, passando a ser o próprio caminho.

Veja a vida com um outro olhar... dê importância a você mesmo.
Você é a principal pessoa da sua vida, vc é o mais importante... primeiro, sempre você. Você não tem como deixar outras pessoas bem e felizes se não estiver de bem consigo mesma.

Seja feliz acima de tudo!
Olhe a vida e as pessoas com simplicidade que terá a felicidade...
Bjs,
Tatá Barroco
Jornalista Esforçada