sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A palavra do ano de 2009...


Simplicidade. Essa é a palavra que quero levar comigo no ano de 2009. Quero que esta palavra e este conceito fiquem ligados comigo 24h.
Já parou para pensar que quem é feliz nem pensa nisso? A felicidade está nas pequenas coisas, está na maneira de ver a vida, sua maneira de pensar, no que deseja. Para ser feliz não precisa ficar pensando nisso o tempo todo, a felicidade apenas acontece.

Como ter um pouco mais de simplicidade na vida?
Nas relações do dia-a-dia você pode começar selecionando pessoas com quem conversa ou pode conversar, por exemplo. Não é discriminação, mas como nosso tempo é curto, por que se relacionar com qualquer um? Relacione-se com pessoas que irão acrescentar algo na sua vida e te dêem bons sentimentos, nem que seja apenas um sorriso. Por que conversar com pessoas que só te deixam pra baixo ou falam coisas sem importância e que não combinam com você? Fuja das pessoas que sugam você.
E nas relações afetivas? Dê ouvidos também a sua mente e não só ao coração. Pense: seu companheiro é alguém que você gostaria de ficar toda a vida ou apenas legalzinho e bonitinho? É importante saber até que ponto cada um iria no relacionamento, para que ninguém esteja sendo uma bengala.
Às vezes, fico a pensar... é preciso diminuir a dependência do outro em você, nos relacionamentos mais estáveis, porque as relações são feitas para fortalecer, não completar. Se você sentir-se incompleto, você que tem que ir em busca do que está faltando, não é a presença do parceiro que irá amenizar isso.

E como ser simples com nós mesmos?
Por que não ser mais simples na área de se portar, de se vestir, deixar a vida literalmente mais básica? Não precisa ser o melhor nos locais, nas rodas de conversas e sim o melhor dentro de si. O que está por fora, a "casca", envelhece, o que fica é o que você realmente é. E é isso que você tem que fazer as pessoas se interessarem, você, apenas, você.

Quero um banho de mar, um raio de sol, pingos d’água, um sono tranqüilo, um olhar sincero, um beijo carinhoso e um abraço gostoso. Quero simplicidade na minha vida!

Beijos de coração
Tatá

P.S: Ainda estou escrevendo com a gramática antiga, ok?!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ritmo, cultura e diversão na “Cidade do Samba”...


Para quem me conhece, sabe que sou uma apaixonada nata pela dança, além de praticante da atividade durante anos. Mas, também ligadíssima em tudo que engloba a cultura em seus diversos gêneros. Em uma de nossas noites cariocas chuvosas, impossíveis de sair de casa, quase que chegar também, sentei para ver a novela das 21h (antes chamada novela das 8). Em tempos de crise financeira, pelo menos se pode ainda viajar através das imagens, com a nova produção que tem como cenário a Índia. Entre um capítulo e outro, um comercial me chamou a atenção. Está acontecendo um evento, primeiramente ligado ao carnaval, na “não tão conhecida assim”, Cidade do Samba. Este lugar, novinho, mas já cheio de polêmicas pois o primeiro projeto cultural para acontecer nele havia sido embargado antes mesmo de começar a decolar, (visto que parte do dinheiro investido, especulava-se, vinha de atividade ilegal), vai ser o cenário para retratar em forma de encenação o tão tradicional e famoso Carnaval Carioca. “Forças da Natureza”, como é chamado o espetáculo pelo coreógrafo e diretor artístico Carlinhos de Jesus, que também cuidou do roteiro estreou em 23 de outubro de 2008 e, desde o ano passado ainda conta com um público grande em todas as suas noites de apresentações, sempre às quintas-feiras, a partir das 20h. Com o propósito de ressaltar uma reflexão sobre as atitudes humanas para com a natureza, o espetáculo leva para a avenida não menos do que setenta sambistas, escolhidos dentre as Escolas de Samba do Grupo Especial. Sem falar do repertório, que mistura clássicos do samba carioca de raiz e enredo, passando pela MPB e músicas que exaltam a brasilidade e nossa natividade. Curiosa para saber mais detalhes, até então alheia aos acontecimentos deste porte, neste lugar, fui até o centro de informações imediatas: a Internet. Lá iniciei minha pesquisa sobre este fascinante centro cultural e fiquei impressionada com a dimensão, não só do espetáculo que lá acontece, mas com a estrutura, dos demais eventos e atividades ocorridos ali. Numa parceria da Prefeitura do Rio com a LIESA, a Cidade do Samba, em primeiro momento surgiu para revitalizar a zona portuária dada como “morta”, contando apenas com alguns eventos no Cais do Porto, quando tem. Além de abrigar shows raros e caros, com preço variando de R$ 75 a 150 reais, o local ainda pode ser alugado para uma festa ou evento particular e tem estrutura de primeira linha. Para visitação o preço já é mais acessível: para visitantes de fora do Rio custa R$ 10 e moradores da cidade, idosos, professores ou estudantes, comprovando residência na cidade pagam apenas R$ 5 reais. Sempre às terças, de 10h às 17h. Assim como eu, muitos cariocas foliões desconheciam o prestígio do lugar, já que em termos de divulgação não há muita repercussão dos eventos que acontecem lá. Acredito que, a maioria pensava que a Cidade do Samba, com seus 14 barracões, era apenas brigada para as escolas com seus galpões para a confecção de seus desfiles e um centro turístico para visitantes na cidade, nada mais. Mas não, além de oficinas disponíveis pela LIESA que servem para os interessados em aprender a tocar, sambar, costurar e até esculpir podem interagir com as escolas e seus integrantes. Ao final de cada evento o público é convidado a integrar o elenco e participar, não somente assistindo, do espetáculo. Depois desta, fiquei curiosa para conferir de perto mais esta atração na cidade, pois só de ver as fotos e saber que é sob a coordenação do coreógrafo Carlinhos de Jesus, que eu adoro, já fiquei com água na boca. Além, é claro de ser uma perfeita combinação de verão, samba e diversão.

Para quem quiser saber mais informações e manter-se atualizado quanto aos eventos que acontecem no local, acesse: http://www.cidadedosambarj.globo.com/.

Se também ficou tentado, vista uma roupa bem confortável, aqueça com a bateria e bom samba!!!

Beijos no compasso...
Fê Miceli

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Sag Awards

O Screen Actors Guid Awards (SAG Awards) trata-se de uma premiação do Sindicato dos atores. É uma premiação importante e para os especialistas definem quem são os atores possíveis de ganhar a estatueta mais concorrida do mundo do cinema, o Oscar. O evento aconteceu ontem, 25 de janeiro.
Nas categorias de cinema, tivemos as vitórias esperadas de Sean Penn (Milk), Meryl Streep (de Dúvida), Heath Ledger (O Cavaleiro das Trevas) e Kate Winslet (por O Leitor).
Após o SAG Awards e o Globo de Ouro, acho que não é dessa vez que Anne Hathaway leva a estatueta do Oscar pra casa. Kate Winslet fica entre as favoritas, mas não podemos deixar de citar que Meryl Streep é uma forte concorrente.
Pesquisando no site da “People” não vi grandes erros de look das celebridades nessa premiação, umas ousaram mais outras menos, mas nada absurdo, pelo menos nas fotos que achei pela internet. Não vou colocar os melhores e piores vestidos. Vou citar dois do que eu mais gostei e um outro que vcs vão ver...

Kate Winslet e Christina Applegate, as melhores do SAG Awards.

Percebe-se que elas não estão montadas nem exageradas. Optaram por cores fortes que ressaltou o tom de peles delas. Vestidos simples com caimentos perfeitos.

Que colar de perolas é esse da Chris? Adorei o conjunto do look.


Katie Holmes

Podemos dizer que Katie estava chique neste vestido assimétrico curto. Soube valorizar sua magreza com o tubinho e a estatura, usando um sapato nude.
Mas não posso deixar de citar... como uma celebridade de Hollywood pode usar um vestido lindo, carissimo e esquecer dos seios? Não sei se dá para ver nessa foto (vi em outras), mas o seio dela está caido. Será que não dá para rolar um lib, invisible bra ou até mesmo um sutiã mais cavado? Essas mulheres... tirando isso, está linda.
O post de hoje é pequeno, sem muito tempo. Com calma, farei um post sobre beleza e maquiagem, só ando falando de moda... rsrs.
Beijos para todos,
Tatá

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Globo de Ouro: melhores e piores vestidos

Bom, para quem me conhece sabe que adoro ficar assistindo programas de TV que falam sobre moda, que mostram as últimas tendências e que principalmente mostrem as últimas festas e premiações de Hollywood.
Há mais de um semana, aconteceu o Globo de Ouro 2009 e como sempre fiquei de olhos nos vestidos das poderosas atrizes.
Fico sonhando com o que eu vestiria e quando, na minha humilde vida, poderia vestir um parecido com esses... rs
Relacionei alguns vestidos como melhores e piores da festa, com uma montagem tosca... hehehe
Melhores vestidos

1. Drew Barrymore: fiquei impressionada com esse vestido, que é de John Galliano. A peça com a barra transparente e volumosa + um ombro só de alça caída fez com que a silhueta da atriz ficasse perfeita. O toque especial fica com a belissima escolha da bolsa vermelha, que deu um up a cor do vestido mais apagado. Drew foi muito criticada pelos fashionistas que odiaram o penteado, eu achei que tem tudo a ver com o estilo dela e combinou com o que o vestido esvoaçante.
2. Kate Winslet: apesar de simples, uma das mais belas. Kate, após ter emagrecido e ter ficado ainda mais loira, ficou perfeita. Um traje elegante, digno de concorrente ao prêmio, além de maquiagem e cabelo que favorecem sua beleza natural. Amei!
3. Sandra Bullock: a gente sempre pensa: Dá para ficar bonita de vestido branco sem parecer uma noiva? Aí está a resposta. Sabendo usar os acessórios, qualquer peça clara, fica linda. A bolsa azul dá o colorido e o toque final a roupa.
4. Olivia Wilde: dá para usar um vestido rodado sem parecer princesa? O tom do vestido, o fato de ser tomara que caia, o cintinho... tudo combinou com o estilo e a pele de Olivia. Realmente, uma Deusa.
5. Demi Moore: nos últimos tempos, Demi tem acertado em cheio em seus vestidos de gala. Apesar de em sua maioria sempre de cortes simples e cores sóbrias, sempre realçam sua beleza. Adorei esse vestido, será que consigo ser madrinha de casamento num parecido com esse? rs
6. Eva Mendes: Eva mostrou que nem sempre o vestido é a principal peça. Nesta combinação , o principal é o colar que fez toda a diferança.

Vestidos com caudas, de um ombro só e tomara que caia predominaram no tapete vermelho.

Piores vestidos


1. Blake Lively: Blake é uma das atrizes da nova geração mais comentadas do momento, principalmente quando o assunto é moda. Ela me surpreendeu na escolha, que nada valorizou seu corpitcho. Nem sempre o que é lindo no cabide fica bom no corpo, e esse vestido mostra isso. O vestido achata e deixa os seios dela caídos e por ser apertado na área abdominal, faz várias dobras, deixando o copo de Blake feio (o que não é). Acho que o tecido do vestido também não a favoreceu.
2. Jennifer Lopez: como sempre tentando ser a boazuda. Gosto muito da Jennifer mas ela sempre tenta ser a mulher fatal assim como a Beyonce. O vestido é lindo, a cor combinou com o tom de pele dela, mas não a favoreceu porque a premiação não pede um traje desses, ficou vulgar. Tipica mulher que quer aparecer demais...
3. Angelia Jolie: sempre sóbria e elogiada com suas roupas. De primeia impressão, dá para achar o vestido bonito mas depois visualizei que o vestido a deixou quadrada e a cor do vestido deixou ela mais apagada do que já é. Angelina fica bonita com cores fortes ou preto, mas ela cisma com cores clarinhasss e mortinhas.
4. Beyonce: sempre tentando mostrar as curvas. Para ficar gostosa e chamar a atenção numa festa não precisar sair mostrando tudo ou com um vestido super justo no corpo, o exemplo fica acima, nos melhores vestidos, onde todas estão lindas. O vstido é muito, a jóia é muito, tudo é muito... não gostei.

Espero que tenham gostado.
Estou sem tempo, mas ainda vou falar do Fashion Rio e/ou do São Paulo Fashion Week.

Beijos,
Talita

A nova era... será?

Nesta última terça-feira (20), os Estados Unidos, novamente parou! Desta vez, não por causa de um ataque terrorista como em 11 de setembro de 2005, que deixou o país desestabilizado, mas sim por uma união que moveu multidões até Washington DC, para acompanhar um momento histórico: a posse do novo presidente Barack Hussein Obama. Aos 47 anos, Obama é o 44° presidente dos Estados Unidos. Porém, o que tornou sua candidatura seguida de sua eleição tão assistida e aprovada é que, não só pela primeira vez se tem um homem negro no poder como o mesmo provém de raízes humildes, digamos “do povo”, quebrando a tradição de eleições por poder e classe social. O que dá a sensação às pessoas de que serão compreendidas melhor e que suas angústias e problemas talvez sejam amparados a partir de alguém que obtenha um conhecimento de vivência, de quem já passou por aquilo. De todas as cidades, lugares onde havia sinal de alguma tecnologia digital, aglomerados de cidadãos ouviam, em silêncio com atenção as palavras bem intencionadas de alguém que aparentemente demonstrou princípios desde a candidatura. Seu discurso que durou em média 20 minutos emocionou os eleitores e fez reflexivos todos ali presentes. Falando em crise econômica, trazer paz para a guerra no Oriente Médio, repensar as fontes de energia alternativa, forçar os países ricos a abrirem os olhos para seus “vizinhos” mais necessitados e dar-lhes acolhida financeira e prometendo revitalizar o país com o que Obama chamou de “nova era”, que é tornar novamente os EUA o centro de ideais. Aliás, as palavras “nova era”, “novo” e “nação” foram usadas repetidamente em seu discurso, como uma forma não só de remeter às pessoas a um passado não muito distante de como eram, uma superpotência mundial e centralizadora de poder, mas para lembrar que todos juntos, cada um fazendo sua parte, podem voltar a ser o que eram, senão melhor para si e para o mundo. Abrir caminhos, expandir horizontes, adquirir novos olhares, este era o recado! Um belo discurso, apoiado no patriotismo e incentivado pelo desestimulo coletivo dos cidadãos pelas sucessivas crises e desastres econômicos, políticos e sociais do país; apoiado também na história do país, visto que seu juramento foi feito sob a mesma Bíblia que usou Abraham Lincoln. Diplomático, ninguém pode dizer que o novo presidente não é, pois em sua cerimônia de posse, convidou seus antecessores no cargo, mesmo aqueles com quem não tinha um bom relacionamento. À frente da TV, me peguei fazendo comparações ao nosso governo brasileiro, onde também, nosso atual presidente Lula, em sua primeira eleição foi ovacinado por seu eleitores, crentes nas promessas de mudanças feitas em sua candidatura, por alguém que surgia "do povo". Mas, boas intenções a parte, estes bons samaritanos do país se esquecem de que "uma andorinha só não faz verão" e que sem apoio, aliados políticos e estratégias e ações em conjunto com os poderes municipais, estaduais e federais, dificilmente iremos sanar os problemas e as crises que mais assolam os países e tiram o sono da população, independente de que língua esta resolva falar. Não sou nenhuma vidente, e nem quero ser pessimista, mas assim como seguiu com o Lula, vejo no Obama já, de início, um grande erro: ele anteviu promessas, mas sem estruturar um plano de contingência para verificar se realmente serão hábeis de execução. Um erro, uma promessa não cumprida, um cálculo mal feito e pronto... de favorito à crucificado. Mesmo com justificativa! No entanto, no momento, são só promessas, nada foi feito, ainda. Alguns contatos, muitas vontades, inúmeros planos, mas por enquanto... só! Os confiantes eleitores aguardam ansiosos seus primeiros atos, mas o mundo já diz para Obama, de uma forma que é quase inegável de ver, que não será fácil e cheio de rosas o caminho de luz que ele quer implantar. Mas a convicção e a força de vontade, vale ressaltar que é um ponto positivo ao seu redor. Mas, no entando, antes da demasiada euforia, temos que esperar para crer. Àqueles que acreditam, continuarão acreditando, mesmo que as soluções e as mudanças continuem não acontecendo, prova disto é a reeleição do Lula, dois mandatos ao todo. Mas assim como Obama, os dois esperançosos em conseguir realizar o sonho de tornar seus países em nações dignas e recuperar os valores e o orgulho em ser cidadão. Que 20 de janeiro não seja apenas um marco na história dos EUA, mas também um dia de grande reflexão para nós, brasileiros, um pouco abaixo no continente, para que repensemos nosso poder de voto e escolha e na força que temos juntos para tentar fazer realmente o que achamos o melhor para nós e nosso país, cheio de riqueza, força e vontade de viver, de um povo sofrido, com muita história para contar e outras tantas para escrever. Se inspirar (pelo menos nisto) nos americanos e sermos patriotas, participarmos da vida do país, em vez de só criticar e atirar pedras. E assim como Obama, que encerra seu juramento, eu encerro meu texto pedindo: "so help me God“ (com a ajuda de Deus, em tradução livre).

Bjs a todos,

Fê Miceli

PS: Desculpas, mais ainda não me adaptei totalmente a nova reforma ortográfica. Portanto, peço encarecidamente, que desconsiderem algum acento fora de lugar, rs. Bom, pelo menos o chapeuzinho do meu nome permanece, rs.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Como usar calça sarouel sem ser motivo de chacota?

A palavra francesa “sarouel”, refere-se ao tipo de calça usada na África do Norte, ampla e com cavalo (gancho) baixo, ajustada na cintura por amarração. Ao ser fixada no corpo, o excesso de tecido usado na modelagem produz um efeito drapeado com dobras e pregas harmoniosas.
Muitas grifes brasileiras, como a Neon e Huis Clos, apostaram no modelo como hit do verão de 2009. A peça é difícil de usar, já que o risco de ficar desleixada é muito grande. Sabendo usar, a combinação pode dar certo.

Essa combinação da modelo Giane Albertoni ficou super harmoniosa, fashion e ao mesmo tempo simples. Não precisa exagerar, a calça já é o principal ponto do vestuário.
A calça ganhou as vitrines de primavera-verão e continuará para o outono-inverno deste ano, porque nas coleções do Fashion Rio Outono-Inverno 2009 o que mais aparece nas passarelas são calças amplas.
Agora, posso dizer que se a calça sarouel não ganhar as ruas agora, não ganha nunca mais.
Vale lembrar a diferença entre moda e estilo, a calça não é uma peça fácil de ser usada e também não é todo mundo que gosta. A peça sempre esteve por aí, quem gostava já usava mesmo antes dela virar hit.
O bom é que a sarouel é muito confortável (posso dizer que sim porque comprei a minha há poucos dias) e moderna. Ah, não são só as magrinhas que podem usar, hein?!

Para as estreantes, evitem: peças com o gancho muito baixo. Elas são mais difíceis de usar, de se acostumar, além deixar as pessoas mais baixas. As que terminam na canela também são ingratas.

E não são só as calças que estão ganhando as ruas, bermudas e macacões sarouels (não sei se o plural é assim que se escreve) também disputam espaço nas araras. Use o sarouel com tênis, com um blazer curto ou malha justa e básica.
Para quem tem quadril largo, o truque é usar com uma parte de cima mais justa, para compensar o volume dos quadris.
Dá para ficar sexy com uma calça sarouel?
Claro que sim! Aposte na calça com um modelo menos volumoso e use a peça com blusas de fendas, costas de fora, decotes e combine com sandálias altas, que ficará linda.
Você também pode ousar com looks monocromáticos com tons cor da pele ou branco.

Quer ter um estilo relax mas continuar chique?
Ir a praia de sarouel? Troque a sua canga antiga por uma sarouel nova. Ampla, a calça é perfeita para caminhadas no calçadão, drinques à beira-mar, sombra e água fresca. Dê preferência a tecidos molengos, como algodão e seda. Combine com chinelinhos (fica melhor nas versões mais curtas), chapéu de palha, camisas floridas, estampas étnicas e muitas pulseiras.

Arrisque! Inove! Abuse!
A moda é vc quem faz...

Beijos,
Tatá Barroco
Jornalista Esforçada

Aguardem matérias sobre o Fashion Rio Outono-Inverno 2009 e maquiagem.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Na língua de Camões



Mas que ideia (é, sem acento mesmo) essa da reforma ortográfica, vejam vocês. Depois de anos a fio estudando para fixar as regras da língua portuguesa (que, cá pra nós, era cheia de exceções), tudo muda. E lá vamos nós aprender tudo de novo. Tira um acento aqui, coloca um hífen ali, junta uma palavra acolá. Lembra das letras k, w e y? Pois é, elas agora também fazem parte do nosso alfabeto. E o trema? Ih, esse já era. Parando pra pensar friamente, as mudanças nem são tantas assim, mas suficientes para confundir a cabeça de milhões de pessoas. No entanto, o que mais me preocupa no momento é que nós, comunicólogos, somos os responsáveis por disseminar essa informação para o público por meio de matérias em jornais e revistas que, por sinal, já devem estar dentro dos novos padrões. Mas veja que ironia: depois de anos de experiência, um jornalista que já se sentia autossuficiente (isso mesmo, com 2 ‘s’) na arte de escrever, agora tem como companheiro constante um guia com as novas regras. Será que o tempo vai nos trazer de volta a independência dos manuais ortográficos? Será que a nova reforma vai mesmo unificar a língua portuguesa? Ainda é cedo para saber. Sendo assim, cabe a nós, pobres mortais, esperar e nos adaptar às mudanças...

E viva a língua de Camões!

Beijos,

Sânia Motta

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Para começar bem o dia!

Bom dia pessoas,
Hoje pela manhã, li uma crônica da Marta Medeiros - escritora e colunista que gosto muito - e ela tinha publicado este texto que havia escrito há alguns anos. Logo, não só me identifiquei com este texto, que virou parte de uns dos livros com a coletânia de textos dela, o Montanha Russa, como acho que ele está na linha de pensamento singular e coletivo deste blog e de suas escritoras. É uma delícia de ler, além de nos proporcionar algumas reflexões sobre a vida e, principalmente, nós mesmos. Portanto, deliciem-se e espero que gostem...

"DESEJO QUE DESEJES

Eu desejo que desejes ser feliz de um modo possível e rápido, desejo que desejes uma via expressa rumo a realizações não utópicas, mas viáveis, que desejes coisas simples como um suco gelado depois de correr ou um abraço ao chegar em casa, desejo que desejes com discernimento e com alvos bem mirados.
Mas desejo também que desejes com audácia, que desejes uns sonhos descabidos e que ao sabê-los impossíveis não os leve em grande consideração, mas os mantenha acesos, livres de frustração, desejes com fantasia e atrevimento, estando alerta para as casualidades e os milagres, para o imponderável da vida, onde os desejos secretos são atendidos.
Desejo que desejes trabalhar melhor, que desejes amar com menos amarras, que desejes parar de fumar, que desejes viajar para bem longe e desejes voltar para teu canto, desejo que desejes crescer e que desejes o choro e o silêncio, através deles somos puxados pra dentro, eu desejo que desejes ter a coragem de se enxergar mais nitidamente.
Mas desejo também que desejes uma alegria incontida, que desejes mais amigos, e nem precisam ser melhores amigos, basta que sejam bons parceiros de esporte e de mesas de bar, que desejes o bar tanto quanto a igreja, mas que o desejo pelo encontro seja sincero, que desejes escutar as histórias dos outros, que desejes acreditar nelas e desacreditar também, faz parte este ir-e-vir de certezas e incertezas, que desejes não ter tantos desejos concretos, que o desejo maior seja a convivência pacífica com outros que desejam outras coisas.
Desejo que desejes alguma mudança, uma mudança que seja necessária e que ela não te pese na alma, mudanças são temidas, mas não há outro combustível pra essa travessia. Desejo que desejes um ano inteiro de muitos meses bem fechados, que nada fique por fazer, e desejo, principalmente, que desejes desejar, que te permitas desejar, pois o desejo é vigoroso e gratuito, o desejo é inocente, não reprima teus pedidos ocultos, desejo que desejes vitórias, romances, diagnósticos favoráveis, aplausos, mais dinheiro e sentimentos vários, mas desejo antes de tudo que desejes, simplesmente."

Marta Medeiros!

Beijos a todos,
Fê Miceli

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Uma passagem...





Cada dia mais chego à conclusão de que estamos nesse mundo apenas de passagem. Embora seja uma postura muito cômoda e radical dizer que "o futuro a Deus pertence", em alguns momentos sou obrigada a acreditar nessa afirmação. Claro que temos o dever de lutar pelo que acreditamos, e isso é o mínimo que se pode esperar de nós, humanos. É que às vezes tenho a nítida impressão de que somos apenas peças em um imenso tabuleiro, movidas por uma força muito maior e inexplicável (que eu, particularmente, chamo de Deus).
O importante é realmente não desistir jamais. Podemos ser peças sim - nas mãos de Deus - mas pelo livre arbítrio, ele espera que nós possamos escolher nossos caminhos, e lutar para viver melhor. Nos deu inteligência suficiente para isso, embora às vezes a gente se sinta fraco com tantas coisas contra, mas não podemos deixar que as coisas ruins nos contagiem.
Nada como enxergar o mundo através de uma perspectiva diferente. Se o mundo anda muito igual, mudemos nós!
Muitas vezes uma pequena atitude, como, dizer: Ei!, eu te amo; um beijo fora de hora e lugar; um sorriso num momento muito preocupante, pode fazer o resultado da atitude mudar totalmente. Porque hoje em dia todo mundo culpa a globalização e a correria pela falta de cumplicidade, a falta de preocupação, a falta de estar presente... tudo é culpa do dia-a-dia, quando “nós” podemos nos renovar a cada dia.
Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Certamente o mundo está cheio de pessoas admiráveis, mas raras são às vezes em que paramos para reconhecer o quão importantes são essas pessoas para a humanidade, para o país ou simplesmente para nossas vidas. Estamos tão acostumados a apenas criticar, criticar e criticar, que muitas vezes passamos vários dias sem abrir a boca para elogiar alguém. Já repararam? O elogio se tornou algo descrente, difícil de acontecer...
A vida pode e deve ser mais simples! Será que não somos “nós” que complicamos e dificultamos o que queremos dela. Nós, humanos, temos o poder de sentir, falar, pensar, cheirar, tocar... e porque será que no relacionamento interpessoal fazemos tão pouco, nos abraçamos pouco, demonstramos pouco os sentimentos, elogiamos pouco... tudo está na medida da correria, os relacionamentos estão superficiais. E o pior é que todos acham que estão fazendo muito.
Bom, o que penso é que dá para ter um mundo melhor, desde que não haja desculpas, tantas fraquezas, insegurança e ser quem realmente gostaria de ser, fazer o que gostaria mesmo de fazer... procurar a vida que gostaria de ter.
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa insatisfação, nossa dor, não vem dos fatos vividos, mas dos sonhos que não foram cumpridos.

Por que sofrer tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?
Porque ao sofrer, esquece-se automaticamente o que foi desfrutado? Passa-se a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostariam de ter conhecido ao lado do amor e não conheceram, por todos os filhos que gostariam de ter tido junto e não tiveram, por todos os shows e livros e silêncios que gostariam de ter compartilhado, e não compartilharam. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida. Porque não pensar apenas nos bons tempos vividos? E deixar apenas aquela saudade gostava pairar no pensamento? Porque se desgastar tanto?
Como diminuir essa dor? Pra mim, para diminuir deve-se viver muito mais e se iludir muito menos. O mundo da ilusão, dos sonhos é lindo, mas tem que saber que nem sempre o mundo dos sonhos se torna realidade e não se afundar ao descobrir isso.
A felicidade nos acompanha a todo instante, está cara-a-cara com a gente, basta saber enxerga-la e também saber realmente o que é a felicidade pra você. A felicidade do outro não vai ser a sua, então vá em busca do que deseja, do que quer para sua vida, seja você!
Beijos,
Tatá Barroco
Jornalista Esforçada

Ser feliz ou ter razão?

Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber:

- Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais...

E ela diz:

- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.

Depois de ler esse texto a gente pode até questionar: "Quero ser feliz ou ter razão?".

Conheço pessoas que são felizes quando brigam, se realizam quando impõem a própria vontade, que querem derrubar o outro na marra. Quem nunca presenciou uma cena de alguém dizendo com orgulho: "eu avisei!"?

Já fui muito turrona, hoje estou descobrindo uma Dani que só briga, aliás, 'cai matando' quando está com sono ou fome. Parece engraçado, mas estas são as únicas coisas que me irritam mais do que tudo no mundo. Na minha profissão tive que aprender a tratar com gente deselegante, gente que se acha elegante, mas na verdade é arrogante, gente mal educada, gente sem instrução (o que considero bem diferente), e por aí vai.

Tempestuosa, sanguínea (praticamente hemorrágica) no temperamento, aprendi que me desgasto muito batendo de frente, tomando dores, atitudes de quem "está com a razão", mas sei que isso só aumenta o 'quebra-pau'. Em 2008 descobri nos conflitos de trabalho, com superiores, com subordinados e colegas que explicar uma vez basta, é possível se impor com brandura. Me surpreendi totalmente perplexa com a nova descoberta: "Se a palavra é de prata, o silêncio é de ouro".

Outro pensamento parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.

Tomara que em 2009 eu consiga exercitar mais o SIMPLES 'prefiro ser feliz' em vez do ORGULHOSO 'ter razão'.

Beijos pessoas!

Danielle Masi

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A cada dia, um novo olhar...

“...quando dei por mim, estávamos presentes à praia, de olhos voltados para a orla, em contagem regressiva: 10,9,8,7,6,5,4,3,2,1 e... FELIZ ANO NOVO!!!! Ecoava por todo o lado. Abraços alegres, olhares emocionados, beijos apaixonados e, independente de conhecer ou não a pessoa ao seu lado desejar-lhe coisas boas. No céu, os fogos estouravam coloridos, brilhantes, convidativos. No mar, as sete ondas eram puladas com entusiasmo, emanando bons fluídos coletivos. Alguns pulavam quatorze (risos). ‘-Só por garantia’, diziam! Rituais de boas vindas eram repetidos pelos supersticiosos e por aqueles que preferiram ‘não duvidar’. Champagnes estouravam a cada segundo e o tilintar das taças só não era maior do que o sentimento de esperança e positivismo que tomava conta dos milhões de corações que estavam ali, presentes na virada do reveillon. Era a hora, junto com o olhar nos fogos, de secretamente fazer os pedidos para 2009 ou agradecer pelos feitos e ocorridos no ano passado à beira mar. No entanto, em meio a tamanho entusiasmo e empolgação que somos tomados neste último mês do ano, parece que não nos damos conta de que, praticamente ‘nos tornamos outras pessoas’ e que, tudo que fazemos em prol deste estado de espírito momentâneo, dura mais do que pouco minutos. O último clarão de fogos tomou conta da noite da virada, e o som dele, aos poucos, se fez silenciar! A multidão se dispersa... Acabou 2008. chegou 2009. E agora?
Dia seguinte, ano novo, vida nova! Um dilema que ronda não só a cabeça de muitas pessoas, mas é o estar de motivação delas. Porém, após o despertar das inovações e resoluções, ao olharmos em volta, é tudo praticamente, velho. A crise financeira insiste em assolar o país e, continua incerto o futuro de muitos de nossos profissionais. A educação não é nosso motivo de orgulho ainda e a saúde é degradante a cada dia. Ainda existem a desigualdade social e preconceito racial, e voltamos em muitos momentos a agir como na época das cavernas, onde se fazia justiça com as próprias mãos e vale o ditado “olho por olho, dente por dente”. Sofremos com a degradação desenfreada à natureza, as queimadas, o aquecimento global, o efeito estufa, as frentes frias que trazem chuvas e tempestades sem fim. O desrespeito à natureza se faz notar! A política do Brasil ainda brinca com os cidadãos honestos que querem crer que ainda existe um jeito para tanto mensalão, propinas, laranjas, desfalques, chantagens, mas diferente do nosso famoso ‘jeitinho brasileiro’ que deu trabalho para a Polícia Federal em 2008 com tantas falsificações, contrabandos e tramóias para driblar a lei... Não agüentamos mais tantas CPIs para apurar uma corrupção sem fim! Lutamos, desarmados contra uma violência armada, até os dentes e que não sabemos mais hoje, quem é quem: polícia, bandidos, milícia. Antes de lados opostos. Hoje, “é um por todos, todos contra um”. Pelas ruas, lidamos com a fome, a miséria, a criminalidade que bate à porta a cada dia; com o avanço das favelas pela falta de condições não só de moradia para a sociedade e para isto, não há PAC que recupere o que foi deixado para trás, e que na verdade, é muito mais do que material: é o respeito, a dignidade, os valores, a índole, o caráter, a moral, os princípios de um ser humano. Onde foram parar? No esquecimento junto com os erros? O que foi ruim e o que não nos agradou neste ano que passou? E o que não conseguimos mudar, o que nos envergonhou, o que nos decepcionou, o que nos fez tristes... o que fizemos com o peso dos nossos atos ou não atos que nos afligiram, incomodaram, perturbaram e fizeram doer no nosso calcanhar? Nada? Lançamos na lata do lixo tal qual jogamos flores no mar para Iemanjá?
Adoro o que o final do ano nos proporciona, embora exista muita falsidade, falso moralismo e má vontade mascarada pela obrigatoriedade do ‘tenho que fazer, tem que ser’: participar de confraternizações, amigo oculto, reuniões de família e tudo o mais. Gosto do balanço anual que muitos de nós fazemos tal qual uma empresa, e neste momento é que podemos avaliar o que deu certo e manter como estratégia para continuar ganhando ou mexer no que deu errado e achar uma solução para as crises que nos arrebatam, seja no campo pessoal ou profissional. Geralmente, é a hora de rever as metas e os objetivos, e averiguar nosso posicionamento na vida. É uma inovação constante! Unificar experiência, aprendizado, certo, errado, bom e ruim pode ser a salvação para a crença de que tudo é novo em um novo ano que se inicia. Tanto não é assim, que nós não somos iguais a um computador, que podemos fazer um backup e reinstalar todos os programas novamente. Como estamos e somos hoje é reflexo de nossas atitudes, pensamentos, sentimentos pela vida a fora. Seria muito bom se pudéssemos fazer um recorte em dado momento e partir do zero. Mas, não podemos ignorar o fato de que está tudo relacionado, queiramos ou não! E, assim como o mundo também não foi remontado, por que nós seríamos? E por que, então, somos tomados por uma certeza, de que a partir daquele momento, tudo será diferente? Por que a esperança parece maior especialmente neste dia do que em todos os outros, às vezes, em algum outro dia que devêssemos ter tido até mais?
O que mudou? A gente! O que fez a diferença? Nosso olhar! Pena que somos assim apenas uma vez ao ano, em vez de manter esta postura de crédulo, de certezas, de esperanças, de positivismo, de bons pensamentos, energia, de conexão e interação com as pessoas, de proximidade com os distantes, de importância com o próximo, de necessidade familiar, de presença dos amigos, de ser amigo! A partir do momento que a cada dia que levantarmos, dermos nosso melhor e começarmos a agir como se fosse o último dia do ano, vendo o lado bom das coisas e acreditando que tudo, inclusive nós podemos sempre ser melhor, a vida com certeza fluirá de maneira mais leve, divertida e de uma forma satisfatória para nós mesmos, por mais que, não esteja totalmente de acordo com o que planejamos ou com as nossas expectativas. Dar o melhor sempre, porque não se pode só cobrar e esperar o melhor de terceiros, do mundo. O que você vai dar em troca? Nós e a vida... somos concessões, aceitações, compreensão, mas principalmente uma troca constante e mútua que nos mantém ligados e que é vital para nosso aprendizado.
Não precisamos de uma passagem de ano para encerrar uma fase, um momento, um ciclo e dar início a novas resoluções. Cada dia é dia de (re) começar... Não precisamos deixar chegar ao final do ano para dizer palavras e frases de carinho, amizade, admiração. Todos os dias, devemos mostrar a importância das pessoas que estão à nossa volta, em nossas vidas. Não precisamos esperar chegar o Ano Novo para olhar para nós, avaliar o passado, o futuro e agir. Todos os dias, podemos nos olhar no espelho de nossa alma e nos enxergar tal como deveríamos, todos os dias! Por mais difícil que possa ser, e parecer impossível de se fazer, muitas vezes! Porque é sempre tempo de prestarmos atenção ao nosso eu, em nossas necessidades, em nossos corações.
O Ano Novo pode ser... todos os dias, hoje, agora. Basta querer, tentar e deixar ser.
Hoje, volto para casa sozinha, cidade silenciosa! Pessoas descansam para começar a jornada de trabalho que as aguardam amanhã. A vida, aos poucos retoma o ritmo normal e deixa de lado a euforia contagiante das festas de final de ano. Rio, ainda de ressaca, marejado, dá as boas vindas a 2009, ainda sonolento. Dentro do ônibus, olhando a cidade recuperando sua energia, penso na minha primeira resolução para este ano que se inicia: todos os dias serão novos dias, como um dia de ano Novo, a partir do meu olhar...”

Fernanda Miceli

"Marley e eu"

Foi difícil conter as lágrimas ao assistir o filme “Marley e eu”.
O filme “Marley e eu” é uma adaptação do best-seller de mesmo nome, escrito por John Grogan. O romance agrega as memórias do autor sobre seu cachorro, o labrador Marley e relata lições de vida que o cão dele o ensinou.
O filme, dirigido por David Frankel (de “O Diabo Veste Prada”), é diversão na certa em cenas que mostram Marley sendo expulso da escola de adestramento, derrubando a mesa no restaurante e até mesmo dando um pique na praia com John e amigos correndo atrás dele.
O filme é divertido, uma comédia bem estrelada por Jennifer Aniston (que super adorooo) e Owel Wilson, mas não posso deixar de citar que não vi as importantes lições de vida relatadas no livro, no filme. O que vi foram mudanças de comportamento do protagonista após a formação de uma família e um drama sobre maturidade sim, onde o jornalista aprende a viver com as suas responsabilidades.

Visualizei tentativas de mostrar que o cachorro estava mudando o dono, mas elas só apareciam em falas de personagens coadjuvantes quando perceberam que Marley virou o assunto da coluna que John escrevia. Talvez, essas importantes lições não tenham aparecido porque os roteiristas pressuporam que o público já conhecia o romance.
Para mim, o cachorro no filme foi apenas para dar graça e comédia a história, um conforto e tentar deixar o cenário mais sensível, aproximando-se do público.
Tirando as diferenças do livro, é uma ótima comédia para assistir com a família e fica uma lição de porque o cachorro é considerado o melhor amigo do homem.
Bjs,
Tatá Barroco
Jornalista Esforçada